terça-feira, 7 de junho de 2016

VAMOS DE BUSCA

O artigo a baixo foi feito para mostrar o conhecimento dos professores de Educação Física sobre as adordagens da Educação Física Escolar, um estudo feito com 9 professores de escolas publicas e particulares das séries iniciais.

Conhecimento dos professores de Educação Física sobre abordagens da Educação Física escolar

Por Daniel Teixeira Maldonado, Dinéia Hypolitto, Ana Martha de Almeida Limongelli

A situação da Educação Física no Ensino Fundamental caracteriza-se pela falta de conhecimento das teorias que norteiam a Educação Física Escolar. Sendo assim, esse estudo teve o objetivo de investigar o nível de conhecimento dos professores de Educação Física Escolar (séries iniciais) sobre as Abordagens de Ensino da Educação Física. A amostra foi composta por nove professores de Educação Física que atuam em escolas públicas e particulares localizadas na cidade de São Paulo. A coleta dos dados aconteceu via entrevista individual semi-estruturada. Os dados foram analisados pela análise de conteúdo. Os resultados mostraram que apenas um dos professores conhecia uma das abordagens (Abordagem Psicomotora). Concluímos que os professores de Educação Física não conhecem as Abordagens da Educação Física Escolar.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

#Vamos de Busca:
1 - Os Temas transversais, de forma bastante simples, contemplam os problemas da sociedade brasileira, buscando em sua abordagem encontrar soluções e conscientizar os sujeitos acerca dessa necessidade, por isso são trabalhados na escola e em outras instituições educacionais. Os temas transversais citados pelos PCNs (BRASIL, 1997; 1998) são: Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação Sexual, como também Trabalho e Consumo. Embora, seja possível identificar outros temas de interesse, de acordo com o contexto específico de cada grupo social.Na Educação Física, por exemplo, vários autores (SOARES et al., 1992) mencionam a necessidade e a importância de tratar os grandes problemas sociais nas aulas, tais como: ecologia, papéis sexuais, saúde pública, relações sociais do trabalho, preconceitos sociais, raciais, da deficiência, da velhice, distribuição de solo urbano, distribuição da renda, dívida externa; e outros, relacionados ao jogo, esporte, ginástica e dança. A abordagem critico superadora trata desse sentido, abrange a compreensão das relações de interdependência que jogo, esporte, ginástica e dança, ou outros temas que venham compor um programa de Educação Física, têm com os grandes problemas sócio-políticos atuais como: ecologia, papéis sexuais, saúde publica, relações sociais do trabalho, preconceitos sociais, raciais, da deficiência, da velhice, distribuição do solo urbano, distribuição de renda e outros (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

2 - Mais sobre um tema Transversal da abordagem critico superadora:
"A dança e a ginástica como práticas pedagógicas na Educação Física"
As danças e as ginásticas podem ser utilizadas como forma de reflexão sobre a cultura do movimento humano, contribuindo para a afirmação dos interesses das classes das camadas populares, na medida em que desenvolvem uma reflexão pedagógica sobre valores como solidariedade, cooperação, sentimento de equipe, liberdade de expressão, negando a dominação e submissão do homem pelo homem.  Essa possibilidade de trabalho através das práticas corporais possibilita aos alunos uma construção de consciência de classe e uma luta organizada pela transformação estrutural da sociedade pela hegemonia popular.

http://www.educabrasil.com.br/
http://www.efdeportes.com/
http://acervodigital.unesp.br/
http://www.espacoacademico.com.br/


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Quais os conteúdos trabalhados nos últimos 10 anos na educação física escolar brasileira? Como esses conteúdos influenciam na dinâmica do currículo vivido pelo professor?

A partir da LDB/96, o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil - RCNEI11 e os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN12-13 propõem uma reorganização para a educação física, no que se refere ao currículo, trazendo o movimento como um aspecto central. Como componente curricular da Educação Básica, a educação física começa a ser pensada de forma integrada, valorizando o corpo e a mente dos alunos. A educação física, dentre tantos objetivos a serem alcançados, deve buscar o desenvolvimento de todas as dimensões intelectuais, sensoriais, afetivas, gestuais. Do contrário estará ficando aquém de suas possibilidades, empobrecendo o ensinamento e, por conseguinte a aprendizagem, perdendo a oportunidade de promover, como afirma Medina15 "vidas mais cheias de vidas" (p.63). O aluno tem o direito de compreender o significado dos movimentos e das regras presentes na execução de cada atividade física, sendo este um dos motivos que torna importante o uso da teoria na prática. A educação física tem possibilidades de desenvolver capacidades importantes além das físico-motoras, como por exemplo, a consciência coletiva e o conviver em grupo. Os jogos são exemplos claros de reprodução na quadra e o que está por vir fora dela, no que se refere ao respeito e às formas de se relacionar. A educação física nas escolas não pode estar a serviço do esporte de rendimento, em busca de selecionar os melhores em detrimento dos menos habilidosos, provocando a exclusão. Não deve também se ater somente a projetos mantenedores da saúde física e mental dos alunos, embora isso possa ser uma consequência do trabalho desenvolvido. Enfim, a educação física deve se livrar de velhos dogmas e assumir o seu papel diante do ambiente escolar, protagonizando o processo educativo e não mais como coadjuvante. Tais conteúdos levam o professor a buscar mais conhecimento sobre sua área e a trabalhar teoria e prática em conjunto, sendo isto totalmente relevante, pois um auxilia o outro no processo de formação do aluno, fazendo com que o educador consiga colocar em prática um currículo elaborado a partir de concepções e modelos do contexto da atualidade em que vivemos, dentro de bases teóricas.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Abordagem Critico-Superadora
A proposta crítico-superadora utiliza o discurso da justiça social como ponto de apoio e é baseada no marxismo e neomarxismo, tendo recebido na Educação Física grande influência dos educadores José Libando e Demer-Val Saviani. O trabalho mais marcante desta abordagem foi publicado em 1992, no livro intitulado Metodologia do Ensino da Educação Física, publicado por um Coletivo de Autores. Esta reflexão pedagógica político-pedagógica. Politico porque encaminha propostas de intervenção em determinada direção e pedagogia no sentindo de que possibilita um reflexão sobre a ação dos homens na realidade, explicitando sua determinações.

( Educação Física na escola - Suraya Cristina Darido - O Contexto da Educação Física Escolar - 1.2.3 Abordagem Crítico-superadora)

sexta-feira, 6 de maio de 2016

quarta-feira, 4 de maio de 2016

#Criticos





Vamos de Busca,
Segue abaixo maneiras de atuação, métodos de avaliação e metodologia da pesquisa ação do Projeto "Sou feliz .. Ensino Educação Física , um projeto que é feito fora da escola, com o uso da pedagogia critico-superadora, surgiu de universitários (Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ) que queriam fazer de suas vidas acadêmicas um processo de transformação da sociedade. 

Maneiras de atuação
As aulas deverão ser organizadas de forma clara e objetiva, fazendo um roteiro de atividades pensadas previamente, mas que levam em consideração os conteúdos pré-determinados, as aulas anteriores e a construção conjunta com a turma. Esse roteiro não é rígido, é perfeitamente adaptável a situação específica do dia da aula. Terminada a sessão o professor anota observações acerca das atividades e sobre o comportamento da turma.
Serão realizadas reuniões mensais para a avaliação da relevância dos conteúdos e das atividades executadas, além de trocarem anotações e observações dos alunos. Em cada reunião será proporcionado um aprofundamento de conhecimento e da pesquisa desenvolvida.
Métodos de avaliação
Considerando a avaliação quantitativa um tanto quanto discriminatória e injusta, preza-se pela utilização de uma avaliação onde o que prevaleça é o querer participar, cooperar, observando a cada aluno, mas valorizando o fazer coletivo.
"Os autores (Coletivo de autores) também especificam os princípios avaliatórios dessa concepção, (...) a partir de uma reinterpretação e redefinição de valores e normas, de uma síntese qualitativa da nota e de uma avaliação baseada no fazer coletivo. (Abib,1998)".
É muito cruel pensar a avaliação unicamente como a maneira de referendar uma linha de pesquisa ou então como "validadora" do trabalho do professor e da escola para a sociedade. Esta deve servir como orientadora e reorientadora da atuação docente, porque se pretendemos influenciar na formação pessoal dessas crianças, temos que observar o cotidiano, no decorrer do programa, se ocorreram mudanças de comportamento, no trato com professores, colegas, consigo e com o ambiente ao seu redor. Através de questionários e entrevistas podemos saber com os pais se mudanças também foram observadas em casa, além da troca, necessária, entre os professores.
A avaliação em relação ao cumprimento da Pedagogia Crítico-superadora está delimitada pelos roteiros das aulas, pelas anotações no mesmo, pelas reações e questionamentos em aula dos alunos, pelas discussões e anotações nas reuniões pedagógicas e no interesse e/ou questionamento dos professores dos textos utilizados para aprofundamento de estudo. Além da avaliação semestral feita pelos alunos dos professores. O Coletivo de autores (1992) afirma "A Avaliação, portanto, deve servir para indicar o grau de aproximação ou afastamento do eixo curricular fundamental".(p.113)
A avaliação em relação às crianças fica em parte relacionada as suas atitudes comportamentais como respeito, agressividade, entre outros, e também relacionada as suas práticas educativas como: participação, cooperação, execução das tarefas, interesses, etc... . Sendo feita uma avaliação diária simples e uma semestral mais aprofundada, e ainda auto-avaliação.
Metodologia da pesquisa-ação
Esta pesquisa se faz necessária para auxiliar os professores, estagiários e os próprios alunos do Projeto "Sou Feliz... Ensino Educação Física" sobre a relevância da utilização da Pedagogia Crítico-superadora para alcançar seus objetivos em aulas de Educação Física no Projeto, ou seja, fora da escola.
Levando em consideração que a classe atendida frequenta escola pública e que no geral as aulas de Educação Física não diferenciam muito do queimado e do futebol, a intenção do estudo é constatar se realmente é viável trabalhar com eles a Pedagogia Crítico-superadora dentro de um projeto social atingindo seu principal objetivo a formação de cidadãos críticos.
Para isso foi escolhida a Pesquisa-ação, estratégia metodológica da pesquisa social (Thiollent, 2003) onde os pesquisadores são pessoas ativas que pretendem aumentar os seus conhecimentos e também contribuir para uma melhor aquisição de consciência das pessoas da situação observada. Por se tratar de uma pesquisa social onde os pesquisadores desempenham um papel ativo na própria realidade da situação observada fica clara a escolha desta estratégia metodológica para analisar os resultados obtidos neste caso.
A situação encontrada é a continuidade na formação de indivíduos alienados, ou seja, despolitizados, desculturalizados, devido a estagnação das classes marginalizadas e exploradas na busca de seus direitos através de reivindicações. Aumentando assim, cada vez mais, a distância das classes dominantes para as classes dominadas, se fazendo cumprir a vontade daquelas de serem o "cérebro" da sociedade, os seres pensantes. Em contradição com a formação de seres alienados o Projeto intervém através da Educação Física no INPAR para que as crianças atendidas, em sua maioria moradores da Cidade de Deus que tem como característica a proximidade com a violência, o tráfico de drogas, a fome, o abandono entre outras mazelas, tenham a oportunidade de uma formação voltada para a realidade, para a importância de serem autônomas e críticas, se conscientizando que são agentes importantes da sociedade e que a transformação desta depende delas, mudando assim o rumo de suas vidas, de seu país, do mundo.
Ao planejar uma prática educativa se faz necessário nortear os objetivos, principalmente se tratando de um estudo comprometido com a pesquisa. Assim fica mais plausível a continuidade da ação intervencionista e do foco da pesquisa. Como afirma Libâneo (1994):
"[...] a prática educacional, se orienta necessariamente para alcançar determinados objetivos (...). Os objetivos educacionais expressam, portanto, propósitos definidos explícitos quanto ao desenvolvimento das qualidades humanas que todos os indivíduos precisam (...) para as lutas sociais de transformação da sociedade. (p.120)".
Objetivo em curto prazo: Promover momento de reflexão. O que é Educação Física? Como é a minha Educação Física ? Por que? O que se deve aprender? Objetivo em médio prazo: Conhecimento de vários conteúdos da Educação Física, fazendo-os pensar e repensar sobre estes e ainda terem a oportunidade de criar atividades. Incluindo as questões sociais para formarem opiniões sobre os problemas que sofrem.
Objetivo em longo prazo: Promover a autonomia frente à cultura corporal do movimento, ou seja, que elas possam conhecer os conteúdos e assim opinarem e escolherem criticamente o conteúdo a ser desenvolvido de acordo com seus interesses. Incentivando a utilização dos conhecimentos recebidos/trocados no cotidiano para assim serem agentes de transformação do mundo.
A coleta de dados vai ser feita através de anotações e observações das aulas, questionários e avaliações dos alunos e até mesmo da auto-crítica dos professores que serão analisados em conjunto nas reuniões mensais. Thiollent (2003) diz: "A coleta de dados é efetuada por grupos de observação e pesquisadores sob controle do seminário central". (p.64).
Por: Luciana Bernardes Vieira de Rezende.
http://cev.org.br/biblioteca/a-utilizacao-pedagogia-critico-superadora-educacao-fisica-fora-escola-o-projeto-sou-feliz-ensino-educacao-fisica/

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Vamos de busca !
#abordagemCritico-Superadora
aartedeeducarofisico.blogspot.com.

quinta-feira, 28 de abril de 2016


Vídeo abordagem critico-superadora !! 


Vamos de busca, o professor Lauro Xavier Neto (UFCG), publicou esse vídeo em 26 de Setembro de 2009, debatendo sobre o Livro Didático Publico do Paraná, tendo sua discussão sobre 'JOGO" a partir da proposta Crítico-superadora .. #Confira


Vamos de busca, vale ressaltar :

A Pedagogia Crítico-superadora defende uma perspectiva dialética, ou seja, uma visão de transformação qualitativa, de mudanças, aquela que considera o constante movimento que presenciamos na realidade, uma visão de totalidade para a construção do conhecimento, auxiliando assim na formação de um indivíduo inserido na sociedade. Os conteúdos devem estar ligados diretamente com a realidade dos alunos, para que estes possam aprender realmente, assimilando os conteúdos com os dados da realidade e não apenas decorando e praticando naquele momento, mas entendendo o significado para a sua vida. Libâneo (1985) diz: "... os conteúdos são realidades exteriores ao aluno que devem ser assimilados e não simplesmente reinventados" (p.39).

http://cev.org.br/biblioteca/a-utilizacao-pedagogia-critico-superadora-educacao-fisica-fora-escola-o-projeto-sou-feliz-ensino-educacao-fisica/

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Educação Física e a abordagem crítico-superadora


Educação Física e a abordagem crítico-superadora


    Em busca de questionamentos acerca da realidade em que vivemos, temos que ter um olhar crítico de nossa educação. Em relação a Educação Física, nota-se que ainda vem procurando seu espaço na escola. Fala-se muito que esta área de conhecimento não tem objetivos concretos, que é só um momento de recreação durante as outras disciplinas. Nesta discussão Santin procura analisar estas questões da seguinte forma:
    Em primeiro lugar, precisa-se salientar que, com a predominância das ciências naturais e exatas, o eixo sobre qual gira a escola passa das matérias humanísticas para as disciplinas ditas profissionalizantes. Já não se ensinam línguas, História, Filosofia, etc., mas se reduz tudo ao ensino da matemática, física, química e biologia. As universidades operam dentro de suas atribuições à mesma inversão. Os alunos já sabem que precisam de ciências e não de poesia. Pouco adianta, dizem, saber arte, português, literatura, história ou música; o importante é saber aritmética, álgebra, geometria, física e química. É isto que o vestibular exige. E dentro deste novo quadro, onde se situa a Educação Física? Onde está o espaço que lhe é reservado? (SANTIN, 2003, p.23).
    Para debater sobre estes questionamentos se faz necessário entender a Educação Física em uma perspectiva crítica. A Educação Física pode ser entendida como uma disciplina que trata, pedagogicamente, na escola, do conhecimento de uma área denominada aqui de cultura corporal (COLETIVO DE AUTORES, 1992). Neste sentido de uma concepção de Educação Física como cultura corporal, deve-se não apenas satisfazer um discurso pedagógico, mas sim promover a prática da teoria e poder teorizar a prática.
    A cultura corporal assim definida esta:
    Configurada com temas ou formas de atividades, particularmente corporais, nomeados : jogo, esporte, ginástica, dança ou outras, que constituirão seu conteúdo. [...] O homem se apropria da cultura corporal dispondo sua intencionalidade para o lúdico, artístico, o agonístico, o estético ou outros, que serão representações, idéias, conceitos produzidos pela consciência social e que chamaremos de “significações objetivas” (COLETIVOS DE AUTORES, 1992 p. 62)
    Tratada nestes significados objetivos podemos considerar segundo o coletivo de autores que a cultura corporal na escola, expressa um sentido/significado onde se interpenetram, dialeticamente, a intencionalidade/objetivos do homem e as intenções /objetos da sociedade.
    Ainda neste pensamento podemos destacar que o objeto da Educação Física “[...] está relacionada com a função ou com o papel social a ela atribuído e que define, em largos traços, o tipo de conhecimento buscado para sua fundamentação” (BRACHT, 2003 p. 43).
    Nessa visão de uma Educação Física transformadora é que a concepção de ensino crítico superadora se embasa: no discurso da justiça social, no contexto da sua prática. Busca levantar questões de poder, interesse e contestação; faz uma leitura dos dados da realidade à luz da crítica social dos conteúdos. Ela pode ser tida como uma reflexão pedagógica e desempenha um papel político-pedagógico, pois encaminha propostas de intervenção e possibilita reflexões sobre a realidade dos homens. Tratar desse sentido/significado abrange a compreensão das relações de interdependência que jogo, esporte, ginástica e dança, ou outros temas que venham compor um programa de Educação Física, têm com os grandes problemas sócio-políticos atuais como: ecologia, papéis sexuais, saúde publica, relações sociais do trabalho, preconceitos sociais, raciais, da deficiência, da velhice, distribuição do solo urbano, distribuição de renda e outros (COLETIVO DE AUTORES, 1992).
    Ao elaborar esta abordagem, o que se ressalta é buscar entender com profundidade o ensinar, onde não significa apenas transferir ou repetir conhecimentos, mas criar as possibilidades de sua produção crítica, sobre a assimilação destes conhecimentos, valorizando a questão da contextualização dos fatos, do resgate histórico e, a viabilização da leitura da realidade estabelecendo laços concretos com projetos políticos de mudanças sociais.
    Dessa forma podemos citar aqui Freire (1996 p.33) ao falar que ensinar exige respeito aos saberes dos educandos: Por isso neste sentido coloca-se o professor ou, mais amplamente, a escola, no dever de não só respeitar os saberes com os educandos, sobretudo os das classes populares.
    Refletindo sobre esta abordagem nota-se que nas aulas de Educação Física decorrem momentos de debates sobre a identidade dos movimentos, das danças, lutas, jogos, entre outros. Assim é positivo discutir com os educandos como surgiram essas manifestações que fazem parte do dia-dia escolar e da vida dos sujeitos.



Referências

  • BRACHT, V. Educação Física e ciência: cenas de uma casamento (in)feliz. 2° ed. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2003.
  • COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
  • FREIRE Paulo. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: Saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
  • SANTIN, Silvino. Educação Física: uma abordagem filosófica da Corporeidade. 2. ed. Ijuí: Unijuí, 2003.
  • http://www.efdeportes.com/efd149/educacao-fisica-concepcao-critico-superadora.htm